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Afinal de contas, o que é sustentabilidade?

Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?

Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.

Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.

A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.

De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

Produtos pró saúde

Nessas duas últimas semanas conheci duas pessoas muito especiais. A Else e o Geraldo da loja Futuro Natural e Instituto Medeiros.

Else Medeiros e Geraldo Medeiros da loja Futuro Natural

Por causa do Blog e da minha busca por produtos menos agressivos a saúde, conheci a empresa Futuro Natural e fui apresentada a linha Bion Vitta. Descobri em minhas conversas com a Else que os produtos da Futuro Natural/ Bion Vitta não são exatamente produtos orgânicos. Os produtos Bion Vitta seguem tendências mundiais, sem integrar em sua formulação itens nocivos à saúde integral do organismo, sem álcool isopropílico, sem lauryl ether sulfato, sem corantes, derivados do petróleo e de origem animal. Ou seja, toda química desnecessária ao nosso corpo foram totalmente substituídas por compostos vegetais.

Creme dental Oralim que utiliza em sua formulação a Melalêuca Alternifólia, uma árvore de origem australiana.

Podemos classificar os produtos da Bion Vitta como “Pró Saúde”, sem químicas desnecessárias para o organismo.

Eu realmente fiquei surpresa com a variedade da linha. Eles tem desde sabonete à pasta de dente “sem flúor” ou abrasivos.

Uma preocupacão constante dos proprietários da loja, é a agilidade na entrega dos produtos, o atendimento, a atenção e o feedback do consumidor em relação aos produtos.
Para melhorias constantes nos produtos precisamos ouvir quem consome, diz Else Medeiros, responsável pelo e-commerce da loja virtual.

Desodorante "sem alumínio" da linha Bion Vitta

Um produto que eu estava procurando há tempos, é o desodorante “SEM ALUMÍNIO”. Na loja da Futuro Natural tem, e é ótimo!! Estou usando quase toda a linha da Bion Vitta, e recomendo aqueles que como eu, estão nessa busca por produtos mais naturais e menos nocivos a saúde.

Outra coisa legal é o Centro de Análise de Energia Vital que surgiu bem antes da idealização dos produtos, e segundo o prof. Geraldo Medeiros, o centro é um núcleo terapêutico que trabalha de forma natural, utilizando Bioenergopatia como metodologia, para reequilibrar as bioenergias do organismo, devolvendo a qualidade de vida. Mas esse é um assunto que com certeza convidarei o prof. Geraldo para falar aqui no blog.

Para saber mais sobre os produtos da Futuro Natural: www.futuronatural.com.br

Mais sobre Bioenergia ou Bioenergopatia: www.institutomedeiros.com.br

Alimentos Industrializados

Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bem práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. O único trabalho é abrir a embalagem, e mesmo as embalagens estão cada vez mais fáceis de abrir. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos “in natura”, tornando fácil o armazenamento. Vieram para ficar e representam uma solução para a vida corrida das grandes cidades.

Acontece, porém, que existe uma regra universal, de conhecimento popular, chamada lei das compensações. De acordo com ela, as coisas boas, na maioria das vezes, não são tão boas quanto parecem, assim como as ruins também não são tão ruins quanto possam parecer à primeira vista. Em tudo há uma parte boa e uma parte ruim. Assim, importa analisar os prós e os contras para decidir o que é melhor.

Os produtos químicos encontrados com maior freqüência nos alimentos industrializados são:

  • Corantes
  • Aromatizantes
  • Conservantes
  • Antioxidantes
  • Estabilizantes
  • Acidulantes

Conheça melhor esses aditivos químicos:

Corantes

A função dos corantes é “colorir” os alimentos, fazendo com que os produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os produtos naturais e mais agradável, portanto, aos olhos do consumidor. Eles são extremamente comuns, já que a cor e a aparência tem um papel importantíssimo na aceitação dos produtos pelo consumidor. Uma gelatina de morango, por exemplo, que fosse transparente não faria sucesso. Um refrigerante sabor laranja sem corantes ficaria com a aparência de água pura com gás, o que faria que parecesse mais artificial, dificultando sua aceitação. É inegável que uma bebida com sabor de laranja e com cor de laranjada é muito mais agradável de se beber do que uma bebida incolor com gosto de laranja.

Os corantes são encontrados na grande maioria dos produtos industrializados, como as massas, bolos, margarinas, sorvetes, bebidas, gelatinas, biscoitos, entre outros.

Aromatizantes

Os aromatizantes tem por função dar gosto e cheiro aos alimentos industrializados, realçando o sabor e o aroma. Assim como os corantes, os aromatizantes também fazem com que os alimentos industrializados se pareçam mais com os produtos naturais, pois como já foi dito, isso é essencial na aceitação do produto pelo consumidor.

Informar que um salgadinho artificial de milho tem sabor e cheiro de presunto ou de churrasco faz com que ele seja mais aceitável, já que o consumidor vai reconhecer naquele produto um sabor que ele já conhece, de algum outro produto não industrializado que ele já comeu, causando a falsa impressão de que o produto não é tão artificial assim.

Muitos alimentos não possuem em sua composição as frutas que as embalagens anunciam, mas apenas aromatizantes que lhes imitam o sabor e aroma. São encontrados em sopas, carnes enlatadas, biscoitos, bolos, sorvetes, entre outros.

Conservantes

Ao contrário dos corantes e aromatizantes, os chamados conservantes não possuem função de fazer com que os produtos industrializados pareçam ser o que na realidade não são, ou seja, naturais. Sua meta é evitar a ação dos microorganismos que agem na deterioração dos alimentos, fazendo com que durem mais tempo sem estragar.

É possível reconhecer o uso de conservantes na composição dos produtos a partir da leitura dos rótulos das embalagens. Eles são caracterizados pelos códigos P1 a P10. São encontrados em refrigerantes, concentrados de frutas, chocolates, sucos, queijos fundidos, margarinas, conservas vegetais, carnes, pães, farinhas e em milhares de outros alimentos industrializados.

Antioxidantes

Assim como os conservantes, os antioxidantes procuram manter os alimentos em boas condições de consumo por mais tempo. Eles tem sua principal aplicação em óleos e gorduras, impedindo ou retardando sua deterioração, evitando a formação de “ranço” por algum processo de oxidação.

Podem ser encontrados em sorvetes, leite em pó instantâneo, leite de côco, produtos de cacau, conservas de carne, cerveja, margarina, óleos e gorduras em geral, farinhas, polpa e suco de frutas, refrescos e refrigerantes.

Estabilizantes

São utilizados para manter a aparência dos produtos, tendo como principal função estabilizar as proteínas dos alimentos. É possível identificá-los nos rótulos das embalagens pelos códigos ET1 até ET29.

Acidulantes

São utilizados principalmente nas bebidas com função parecida com a dos aromatizantes.Os acidulantes podem modificar a doçura do açúcar, além de conseguir imitar o sabor de certas frutas e dar um sabor ácido ou agridoce nas bebidas.
Também aparecem codificados nas embalagens, sendo reconhecidos pela letra H. São encontrados nos sucos de frutas e refrigerantes, entre outros.

Aditivos Alimentares
(Fonte: Cartilha Novas Tecnologias – Procon-PBH)

Os aditivos alimentares são largamente utilizados pela indústria alimentícia. Aqui vale a máxima “é a dose que faz o veneno”. Na prática isso significa controlar o consumo de alimentos industrializados, diversificando ao máximo a dieta. Assim, o consumidor elimina o risco de estar acumulando altos níveis de uma determinada substância química no organismo. A dosagem de cada um dos aditivos considerada segura é determinada pela FAC e pela OMS – respectivamente Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e Organização Mundial de Saúde. Veja tabela abaixo de produtos com possíveis aditivos:

Produto

Aditivos Possíveis

Principal Risco Dicas
Salsicha Antioxidante e realçador de sabor Os conservantes mais usados em embutidos são os nitritos e nitratos, reconhecidamente carcinogênicos. Não se iluda achando que salsichas sem corante tomam-se um alimento saudável. Reduza ao mínimo o consumo de embutidos dando preferência às carnes frescas.
Pudins e Iogurtes Espessante, aromatizante, acidulante, conservante e corante. Nessa classe de produtos, os corantes e conservantes representam o maior risco. Em excesso, podem causar alergias e disfunções digestivas e metabólicas. Pudins feitos em casa são imbatíveis e uma coalhada enriquecida com frutas frescas é uma opção melhor do que o iogurte industrializado.
Hambúrguer Antioxidante, conservante. corante, estabilizante, realçador de sabor. O glutamato monossódico, um reforçador de sabor já foi alvo de acusações de ser carcinogênico, mas não há comprovação científica a respeito. Sempre que possível, substitua o hambúrguer industrializado por um caseiro, feito com carne moída fresca.
Gelatinas, Balas e Doces Acidulante, aromatizante e corantes artificiais Os corantes são os vilões, pelo risco de alergias. A longo prazo, há suspeitas de que possam levar a danos digestivos, metabólicos e até neurológicos. Uma boa substituição são os doces e caramelos caseiros. além de gelatina de folha, transparente. enriquecida com suco natural de frutas.